Compositor: Ulf Hellqvist
No círculo de fogo, sob uma lua sangrenta
Discípulos da pira, arautos da ruína
Pela foice do genocídio, pela lâmina do sofrimento
Através do portal da inocência, corre uma maré de dor
A compaixão morre e se levanta sob o signo da estrela matutina
Domínios do submundo, profanadores do abismo
Vêm mil almas caídas, vêm mil mortes
Vêm os ventos gélidos do tempo do fim, a noite dos possuídos
Metamorfose maligna, a serpente aperta suas mandíbulas
Chega o tempo do fim divino, condenação, ódio e guerra
Metamorfose maligna, um presságio esculpido em pedra
Chega o tempo do fim divino, onde os reinos infernais nasceram
Ventos portadores de praga, varrem o mundo
Chuvas extintoras de Pazuzu, em doença todos cairão
Espada aniquiladora de esquecimento, engolfa a terra abandonada
Machado devastador de condenação, decapitando os recém-nascidos
Tempo do fim divino, ceifador dos céus
Tempo do fim divino, portador da luz
Tempo do fim divino, arauto da dor
Tempo do fim divino, nascido do inferno para reinar
Raptada jaz a terra do Gênesis, rasgado jaz o cordeiro de Deus
Mortos jazem os patronos da inocência, esquecidos e nunca renascidos
Manchado jaz o solo de Jerusalém, queimada jaz a terra da prostituta
Molhada pelo sangue dos justos, carbonizada pelas chamas do passado